Hoje é o Dia Internacional da Síndrome de Down, que não é uma doença e sim uma ocorrência genética natural que acontece por motivos desconhecidos, quando crianças nascem dotadas de três cromossomos (trissomia) 21, e não dois, como o habitual.
Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem aproximadamente 300 mil pessoas com Síndrome de Down.
Em 2012, a Organização Nações Unidas (ONU) desde 2011 definiu esta data, a fim de aumentar a conscientização e criar uma voz global única na defesa dos seus direitos, da inclusão e do bem-estar.
O nosso Vinicius chegou um ano antes da instituição desta data, em julho de 2010, para ampliar nosso olhar sobre possibilidades e romper a visão de limites, em um exercício diário de observação e aceitação.
Desde o início, meu irmão focou na equidade, ou seja, fornecer para ele todos os recursos para que pudesse desenvolver todo seu potencial individual, com a atenção a cada microfase do desenvolvimento, no dia-a-dia.
Eu, como tia, tive a sorte e o privilégio de, durante os primeiros anos de vida, recebê-lo semanalmente na minha casa, às quintas-feiras, para compartilhar o dia todo com ele. Saudades do meu bebezinho!
Hoje, acompanho de forma mais distante suas conquistas e estou superfeliz de vê-lo enveredando para o campo dos esportes, treinando futsal e atletismo.
Foto: Vinicius é o camisa 11
Foto: Vinicius no treino de atletismo
Não sei se vocês sabem, mas a Seleção Brasileira de Futsal Down (@selbrasileirafutsaldown) é bicampeã mundial e está na Turquia em busca do tricampeonato.
Agradecimento ao técnico Cleiton Monteiro que, mais do que acreditar na capacidade desses jovens, dedica-se para que eles explorem todo seu potencial no esporte.
A conscientização das famílias e da sociedade sobre essa condição genética é o primeiro passo para que esses 300 mil seres humanos tenham uma vida cheia de realizações.
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